Leilão - LIVROS

Gravura Portuguesa das Guerras Napoleónicas (1809)

Raríssima gravura portuguesa, colorida à mão, alusiva à Batalha de Aspern-Essling travada entre os dias 21 e

22 de maio de 1809, nos arredores de Viena quando os franceses tentavam forçar uma passagem pelo

Danúbio, essa batalha ganhou notoriedade por ter resultado na primeira derrota do exército napoleônico em

dez anos, rechaçado pelas tropas comandadas pelo arquiduque Carlos de Áustria-Teschen

Reserva: 25€

Raro jornal Liberal – O Periódico dos Pobres (1833)

O Periódico dos Pobres, Maria II e Carta, Lisboa, nº 1 de 29 de Julho a 131, a 31 de Dezembro de 1833.

Este periódico publicou-se entre 1826 e 1827, interrompendo depois. Joseph Conefrey refere que se voltou a

publicar em 1 de Janeiro de 1834 (Jornais, Séries e Periódicos Portugueses 1826-1834, pp. 113-115). Ignora,

portanto, esta série que começou a publicar-se 5 dias após a entrada dos liberais em Lisboa, em 24 de julho

de 1833. Constituiu uma valiosa fonte para a História dos primeiros meses da administração Liberal. Bem

encadernado. Raríssimo.

Reserva: 50€

As Cidades e Vila da Monarquia Portuguesa que têm Brasão de Armas 1860)

Inácio Vilhena Barbosa, As Cidades e Vila da Monarquia Portuguesa que têm Brasão de Armas, Lisboa,

Tipografia do Panorama. 1860 e 1862, III volumes com 207, 201 e 277 páginas. Ilustrado com 126 gravuras

os brasões de armas de cada vila e cidade em extratexto. Com apontamentos históricos sobre cada

povoação, seguidos do respectivo brasão. A primeira obra do género, muito procurada. Exemplar com

dedicatória autógrafa do autor ao visconde de Castro.

Reserva: 100€

Constituição da Antiga Fraternidade dos Maçons Livres e Aceites de Portugal Publicada por ordem da

Suprema Câmara do Rito Simbólico junto do Grande Oriente Lusitano, Lisboa, 1881, 134 páginas.

O Rito Simbólico era um dos três ritos então praticados pelo Grande Oriente Lusitano, juntamente com o

Escocês Antigo e Aceito e o Francês. Estas constituições são extremamente raras, até porque as Lojas do

Rito Simbólico irão converter-se numa Obediência autónoma em eme 1882, com o nome de Grande Loja de

Portugal dos Maçons Antigos, Livres e Aceites, tendo como Grão-mestre o Conselheiro José Dias Ferreira.

Com uma curiosa inscrição do Venerável da Loja Cavaleiros da Liberdade, datada de 28-4-1883. Raríssimo

Reserva: 50€

Gravura Portuguesa da Guerra Peninsular (1808?)

Cremos tratar-se da mais rara gravura sobre a revolta portuguesa contra o invasor francês. Impressa a

preto, colorida à mão. Representa o momento em que o Coronel José Lopes de Sousa, governador de Vila Real

de Santo António, em Olhão desde 10 de Março de 1808, quando, ao dirigir-se para a Missa desse dia, rasgou

o edital afixado numa das ombreiras da porta principal do templo, pelo qual Junot convidava os portugueses

«a fazerem causa comum contra a Espanha insurrecta». E apelou à resistência dos portugueses, recebendo

em troca o aplauso dos pescadores que presenciavam o seu gesto. Foi uma das mais importantes figuras da

resistência contra os franceses no Algarve. Peça de colecção de extrema raridade

Reserva: 50€

Revista Renovação Revista quinzenal de Arte, Literatura e Actualidades. (1925-1926)

Colecção completa desta notável e rara revista, editada pela Secção Editorial de A Batalha (jornal diário

operário). O editor foi Alexandre Assis e a direção pertenceu a Gonçalves Vidal. Publicou-se do n.º 1 (2 de

Julho de 1925) ao n.º 24 (15 de Junho de 1926), nos dias 1 e 15 de cada mês. Teve como colaboradores,

entre outros, Adelaide Cabete, Adolfo Lima, Alexandre Vieira, Arnaldo Brasão, Artur Portela, Assis Esperança,

Bernardo Marques, Campos Lima, César Porto, Clemente Vieira dos Santos, Cristiano Lima, David de Carvalho,

Eduardo Frias, Emílio Costa, Ferreira de Castro, Francine Benoit, Guilherme Filipe, Jaime Brasil, José Carlos

Rates, Julião Quintinha, Manuel Ribeiro, Mário Castelhano, Mário Domingues, Neno Vasco Nogueira de Brito,

Perfeito de Carvalho, Pinto Quartim, Roberto Nobre, Rocha Martins e Tomás da Fonseca. As ilustrações eram

de Stuart Carvalhais e Roberto Nobre. Destaque o grafismo das capas de Stuart, Roberto Nobre e Rocha

Vieira e uma página infantil (“Chico, Zecas & Ca.”). Muito rara

Reserva: 100€

Obra fundamental de José Liberato Freire de Carvalho (1830)

José Liberato Freire de Carvalho, Ensaio histórico-político sobre a constituição e governo do reino de

Portugal, onde se mostra ser aquele reino, desde a sua origem, uma monarquia representativa e que o

absolutismo, a superstição, e a influência da Inglaterra são as causas da sua actual decadência, Paris :

Hector Bossange 1830. - [4], 341 páginas. A mais importante obra política deste destacado liberal e maçon,

escrita durante o seu exílio em França nos anos de 1829 e 1830. Esta é a primeira edição, havendo uma

segunda em 1843. Encadernação da época. Muito rara

Reserva: 50€

Manual bibliográfico português (1878)

Manual bibliográfico português de livros raros, clássicos e curiosos, coordenado por Ricardo Pinto de Matos,

revisto e prefaciado por Camilo Castelo Branco, Porto: Livraria Portuense-Editora, 1878. - [12], 582, [2]

páginas. Conserva as capas de brochura. Bela encarnação. Obra muito apreciada pelos bibliófilos.

Reserva: 50€

Regulamento das Meretrizes e caderneta sanitária (1888)

Regulamento Policial das Meretrizes e Casas Toleradas da Cidade de Lisboa em 1 de Dezembro de 1865,

Lisboa, Governo Civil, 1888, 16 páginas, seguindo-se a caderneta sanitária que as meretrizes deviam possuir,

com a identificação e as folhas para as visitas ao médico.

Peça de grande raridade e naturalmente muito procurada pelos colecionadores.

Homenagem ao Duque de Loulé na sua reeleição como Grão-mestre (1856)

Epinício de homenagem a «Cincinatus», nome simbólico do Duque de Loulé, por ocasião da sua 5ª reeleição

como Grão mestre da Confederação Maçónica Portuguesa. Folheto com 18 páginas. O autor é «Milton»,

Cavaleiro Rosa Cruz, nome simbólico de um membro da Loja Fraternidade que não conseguimos identificar.

Peça de colecção e da maior raridade

Reserva: 50€

Almanaque da Revolução Francesa para 1792

Jean-Paul Rabaut, Almanach historique de la Révolution française, pour l'année 1792, Chez Treutel, à

Strasbourg 1792, 284 páginas. Edição original ilustrada com 4 gravuras de Moreau, Bela encadernação da

época com as folhas douradas.

Apresenta um quadro dos acontecimentos e decretos desde 1789 O autor, deputado do Terceiro Estado por

Nîmes e Beaucaire, foi secretário e presidente da Assembleia, vindo depois a ser executado durante o Terror.

Obra muito rara, nestas condições de excelente estado de conservação. Peça de colecção sobre a Revolução

Francesa

Reserva: 50€

Colecção de todos os documentos produzidos pelas autoridades francesas durante a I Invasão (1808)

Colecção dos Decretos, Avisos, Ordens Editais etc-. Etc. que foram imnpressos e expedidos a diversas

Reparrtuições do Reino de Portugal desde 20 de Outubro de 1807 até 16 de Agosto de 1808 em que exietiu o

Governo Intruso dos Franceses, Lisboa, na Impressão Régia, 1808. Conjunto de 140 documentos

fundamentais para a História da Ocupação francesa. Como se pode ver pela análise dos papéis, foram

aproveitados muitos impressos originais, reunidos, e impressa ao resto próprio. Depois s da saída dos

franceses. Não se deve confundir com outras edições da época da mesma documentação, mas de pequeno

formado. Encadernação inteira de carneira da época. Peça de colecção muito rara.

Reserva: 100€

Gravura portuguesa da Guerra Peninsular (1808-1809)

Gravura impressa a preto, coloria à mão, onde se satiriza o Intendente Pierre Lagarde, chefe da Policia do

governo francês e responsável pela Gazeta de Lisboa. Alude ao seu edital de 9 de Abril, pelo qual Lagarde

proibia a existência de cães vadios na cidade, verdadeiro flagelo, ordenando o seu abate bem como dos

gatos sem dono, interditando igualmente o vagueamento pelas ruas de bois, vacas e cabras sem campainha e

o transporte daqueles animais, para o fornecimento de leite, depois das 11 horas, sob pena de apreensão em

caso de transgressão

Reserva: 50€

José Duro, Fel (1ªedição)

José Duro, Fel (97-98), Lisboa, Libânio & Cunha Editores, 1989, 93 páginas.

1ª edição desta raríssima obra de José Duro. Exemplar impecável, em brochura, não aparado.

Reserva: 100€

Manifesto clandestino dos miguelistas portugueses (1838)

Manifesto dos Realistas Portugueses publicado em Francês traduzido por.., C. P. da C. E., Ano de 1838, 96

páginas. Segue-se uma Relação de alguns Assassinatos Políticos perpetrados em Portugal pelos Liberais

depois da Convenção de Évora Monte (IV-30 páginas. Com os nomes, locais e forma como foram

assassinados. Publicado clandestinamente em Portugal, por isso mesmo sem indicação da imprensa. Os

autores da versão francesa foram João da Cunha Neves Carvalho Portugal e outros emigrados realistas, e o

tradutor Constantino Pereira da Costa. Apresenta o retrato de D. Miguel o que normalmente não sucede

nesta edição portuguesa, e conserva as capas de brochura. Nerstas condições, exemplar de grande raridade.

Veja-se Inocêncio Francisco da Silva, Dicionário Bibliográfico, XIX, p. 86.

Livros erótico portugueses um dos quais clandestino (1886 e 1889)

- Rabelais, Volúpias. 14 Contos Galantes, pretensamente impresso em S. Paulo, 1886, 272 páginas. No índice

(p. 272) consta a relação dos 14 contos, alguns com títulos sugestivos: «noite de núpcias», em flagrante», a

primeira noite feliz», etc. Edição clandestina, desta colectânea de contos eróticos. Desencadernado.

- Rabelais, Amorosas, Lisboa, Livraria Editora de Tavares Cardoso & Irmão, 1889, 304 páginas.

Desencadernado.

O autor é Alfredo Gallis, que utilizou o pseudónimo de «Rabelais» nas suas obras mais provocantes, o mais

profícuo autor erótico português de finais do século XIX e início do seguinte (morreu em 1910).

Muito raros.

Reserva: 30€

Nºs 1 de Jornais republicanos portugueses

Diário de Noite (1932), Lisboa

Diário Popular, (1925), Lisboa

Alcântara Livre (1914)

A Vida Portuguesa (1912), Porto

A Canalha (1923), Lisboa

Alma Nova (1907), Lisboa

A Aurora de Cinfães (1911), Porto

Actualidades (1910), Guarda

O Instrutor (1901), Peniche

Jornal do Povo (1902), Lisboa

Uma História antimaçónica da Revolução Liberal (1844)

História das Revoluções Portuguesa da Revolução de 1820 desde 24 de Agosto de 1820 até hoje e a Biografia

de vivos e mortos que nelas mais figuraram, Lisboa, Tipografia de Elias José da Costa Sanches, 1844, 266

páginas. Curiosíssima obra da autoria de João Nunes Esteves, tipógrafo e vendedor de livros. Personagem

monomaníaca, segundo Inocêncio, publicou durante anos um Jornal de Anúncios. Esta obra é muito rara e

curiosa. Ostenta no rosto um compasso invertido, com esta legenda «Posto às avessas é arma perfurante /

Direito, é sempre – divisa de Pedreiros». Bem encadernado

Guerra Peninsular – Batalha de Albuera (1811)

Gravura representando a batalha de Albuera, travada em 16 de Maio de 1811, na qual os portugueses tiveram

um papel de destaque. Gravura executada a partir de desenhos de William Heath e aberta em chapas por T.

Sutherland, D. Havell, M. Dubourg e J. Hill. Da obre de James Jenkins & William Heath, The Martial

Achievements of Great Britain and Her Allies, fron 1799 to 1815, Londres: Printed for Js. Jenkins. [1814-15].

Um clássico do anti-maçonismo (1816)

José Agostinho de Macedo, Refutação dos Princípios Metafísicos, e Morais dos Pedreiros Livres Iluminados,

Lisboa, Na Impressão Régia, 1816, 251 páginas. A mais completa e importante obra antimaçónica deste

destacado autor absolutista, Encadernação da época

Reserva: 30€

Partido Comunista Português - panfletos clandestinos

Conjunto de 10 panfletos clandestinos do PCP de 1955, 1962, 1965, 1969, 1972, referentes a lutas

conserveiros do Algarve Pero Pinheiro, margem sul, Ribatejo, Ferroviários, Porto, Carris. Destaque para dois

manifestos, datados de Fevereiro e de Março de 1974,

De evidente raridade

A primeira biografia de Napoleão (1801)

Tableau historique et politique des opérations militaires et civiles de Bonaparte, Premier Consul de la

République Française;, por J. Chas, de Nîmes, Paris, Artus Bertrand, Ano X - 1801. Aprecida obra sobre

Napoleão, a primeira biuografia a ele dedidac quando ainda era Primeiro Cônsulk. Com um belo retrato de

Bonaparte. Obra muito apreciada pelos colecionadores. No Leilão de 12 de Maio de 2016 da casa Pierre

Berger, de Paris, foi vendido por 350 Euros.

Publicações miguelistas antimaçónicas (1832)

- Exposição Franca sobre a Maçonaria por um Ex-Maçon que abjurou a Sociedade, Lisboa, Tipografia de

Bulhões, 1828,26 páginas. Raríssimo.

- No Plausível dia 30 De Junho que será sempre grato a todos os bons Portugueses no qual o Senhor D.

Miguel I Nossa Prezado Soberano e Senhor Natural, foi servido confirmar-se com a Resolução dos Três

Estados do Reino declarando-se Rei, Lisboa, Imprensa da Rua dos Fanqueiros, 1832. Diálogo em verso entre

um realista e um maçon!

O autor foi Guilherme José de Almeida.

- Sérias Considerações Políticas, Morais e Religiosas de um Realista de uma só cara, mostrando os estragos

causados pelo Maçonismo…, Lisboa, Impressão Régia, 1832, 18 páginas.

O Passeio, edição definitiva (1844)

A obra mais notável e procurada de José Maria da Costa e Silva (Lisboa, 1788-1854), poeta, dramaturgo,

crítico e historiador da literatura. Esta é a segunda edição, «correcta e consideravelmente aumentada pelo

autor». Lisboa, Imprensa de Cândido António da Silva Carvalho, 193 páginas, mais 108 páginas de notas,

fundamentais para a compreensão e o estudo do poema. A 1ª edição é de 1816.

O Passeio. Poema descritivo, Lisboa, na Oficina de J. F. M. de Campos, 1816.

Miguelismo

Conjunto de raras publicações da época:

-Demonstração dos Direitos que competem ao Senhor D. Miguel I, por António Joaquim de Gouveia Pinto,

Lisboa, Impressão Régia, 24 páginas.

-A Legitimidade da Exaltação do Muito Alto e Muito Poderoso Rei o Senhor D. Miguel I ao Trono de Portugal,

por Filipe Nery Soares de Avelar, Lisboa, Impressão Régia 1828,43 páginas.

-Discurso de Proposição recitado na Cortes celebradas em 23 de Junho de 182828 na cidade de Lisboa pelo

Excelentíssimo e Reverendíssimo Bispo de Viseu, D. Francisco Alexandre Lobo, uma folha (raríssimo)

-Resposta ao Discurso de Proposição recitado nas Cortes celebradas em 23 de Junho de 1828 na cidade de

Lisboa, 8 páginas (raríssimo)

-Golpe de Vista em que se compêndio mas em Luz clara e brilhante se propõem as Razões e Fundamentos que

demonstram a ponto de evidência a legitimidade dos Direitos de El Rei o Senhor D. Miguel I, Lisboa, Impressão

Régia, 1829, 2º páginas.

Os Burros, poema herói cómico - Manuscrito

Cópia manuscrita do célebre poema herói cómico de José Agostinho de Macedo, escrito em 1812 e depois

ampliado dois anos depois, num total de seis cantos, que circulou manuscrito durante alguns anos. Só foi

impresso pela primeira vez em Paris, na Oficina de Rignoux, em 1827. Este volume, com folhas manuscritas de

uma só mão, apresenta uma portada desenhada e datada – 1819, que se repete antes e cada um dos seis

cantos. O título é diferente – Novo Poema dos Burros. No final surge a data de 1814, Em excelente estado de

conservação. Bem encadernado. De grande raridade

Reserva: 50€

Oposição ao Estado Novo – Documentos

Conjunto de documentos das décadas de 40, 50, 60 e 70 do século XX, Norton de Matos, Humberto Delgado,

MUD, Frente Patriótica de Libertação Nacional, Comité de Acção Revolucionária, exposições, etc. Muito

interessante par a História das oposições ao Estado Novo.

Reserva: 20€

Maçonaria – Rito Escocês (1915)

O Rito Escocês Antigo e Aceito e os Supremos Conselhos do 33º Grau (Sua organização e funcionamento),

Porto, Edição da Loja Progredior, 1915, 32 páginas, Inclui as resoluções do Congresso de Lausanne (1875), da

Conferência de Bruxelas (1907) e da Conferência de Washington (1912). Da maior raridade e importância para

o estudo do Rito Escocês e dos Supremos Conselhos

Reserva: 20€

Dicionário de Músicos Portuguesas (1900)

Dicionário biográfico de músicos portugueses: história e bibliografia da música em Portugal, por Ernesto Vieira,

Lisboa, Lambertini, 1900, Tipografia Matos Moreira & Pinheiro, 2 volumas, com 559 e 496 mais XXII páginas de

índices. Foi publicado em fascículos na revista Arte Musical, a partir de 1899. A revista tinha cabeçalho os

nomes de Michel Angelo Lambertini, o diretor e de Ernesto Vieira, o editor. Obra fundamental para a meteria

abordada, ainda hoje imprescindível, Magníficos exemplares muito bem encadernados

Reserva: 50€

Guerra das Laranjas (1801)

Conjunto de documentos

Manuscrito – declaração de guerra e Espanha a Portugal, em 27 de Fevereiro de 1801. Manuscrito da época,

em espanhol, com 8 páginas, reproduzindo o texto que fora publicado na Gaeta de Madrid.

Decreto do Príncipe Regente de 24 de Maio de 1801 que declara a guerra a Espanha, em resposta à

declaração anterior.

Decreto do Príncipe Regente datado de 21 de Julho de 1801, dando conta do fim da guerra e da assinatura

do tratado de Badajoz.

Decreto do Príncipe Regente de 9 de Agosto de 1801, amnistiando os militares portugueses que desertaram

durante a guerra.

A Sua Alteza Real o Príncipe Regente Nosso Senhor por Ocasião da Paz, poema do Abade de Gondar,

Lisboa,Régia Oficina Tipográfica, 1801, 7 páginas.

Graças que o Povo desta Capital pela Voz do seu Juiz Rendeu a S. A. R. o Príncipe regente Nosso Senhor

pelo incomparável Benefício da Paz no dia 4 do mês de Novembro de 1801 estando o mesmo Senhor na Vila

de Mafra, Lisboa, na Oficina de Lino da Silva Godinho, 5 páginas.

Teatro Maçónico

- Salomão, ou um dia em Jerusalém, drama alegórico em cinco actos pelo Autor da da Biblioteca Maçónica e

da Arquitectura Mística, etc.. Lisboa, Tip. do Panorama de Sebastião Paulo da Fonseca Cabral 1831, 64

páginas. O autor é Miguel António Dias, destacado maçon e liberal, autor das primeiras obras sobre a

Maçonaria em Portugal. (Inocêncio, Dicionário Bibliográfico Português, Volume VI, p. 221).

- Auto do Progresso, Lisboa, Tipografia E da Cunha e Sá, 1908, 16 páginas. O autor - «Kropotkine» - é José

da Mata e o autor da música, «Richar Wagner», é Júlio Cardona.

Ambas as obras de grande raridade até porque os textos dramáticos maçónicos portugueses são quase

inexistentes.

Reserva: 30€

Propaganda oposicionista da campanha de Norton de Matos na Rádio 1949

Textos para serem lidos na Rádio durante a campanha do general Norton de Matos, escritos pelos seus

serviços de candidatura, todas com o carimbo do Secretariado Nacional de Informação, que previamente

tinha que os sancionar. Dactilografados, com correcções manuais, organizados para serem lidos. Um, de

Rodrigues Laba, integralmente cortado. Protesto de Adolfo Casais Monteiro, Entrevista de Norton de Matos.

Declarações de Armindo Rodrigues. Rocha Martins. Texto «O Primeiro desmando da Campanha Eleitoral», de

Adolfo Casais Monteiro. Texto «A Segunda República Portuguesa», de José Augusto-França. Total de 25

folhas Da maior raridade e interesse pra a história da propaganda política radiofónica em Portugal

Guerra das Laranjas – edições da Casa do Arco do Cego (1801)

Duas edições da prestigiada Casa Literária do Arco do Cego relacionadas com o fim da Guerra adas Laranjas:

- Tributo de Gratidão que a Pátria Consagra a Sua Alteza Real O Príncipe Regente Nosso Senhor por mão do

Intendente Geral da Polícia da Corte e Reino, Lisboa, na Tipografia calcográfica, Tipoplástica e Literária do

Arco do Cego, 1801, 23 páginas, com composições poéticas de Francisco José Bingre, António Bressana Leite

de Paula, Miguel António Barros, José Agostinho de Macedo, Joaquim Severino Ferraz de Campos e José

Tomas Quintanilha. Destaque para o longo poema «Congratulação ao Príncipe e à Pátria», de Bocage,

publicado ainda em vida do Poeta. O exemplar tem a seguinte nota: «por motivo da Paz Geral de 1º de

Outubro vieram Suas Altezas no Teatro de S. Carlos fazendo toda a despesa da representação e refrescos o

Intendente Geral da Polícia, aí se espalhou este folheto». Pequeno trabalho de bicho.

- Ode ao Feliz Governo e Sua Alteza Real o Príncipe Regente Nosso Senhor do velho Abade de S. João

Baptista de Gondar José de S. Bernardino Botelho, Lisboa, na Oficina da Casa Literária do Arco do Cego,

1801, 7 páginas.

Nacional Sindicalismo (1932-1934)

Conjunto de documentos manuscritos, impressos e dactilografados referentes ao Nacional-Sindicalismo,

cartas, manifestos, organigrama, determinações assinadas por Rolão Preto, Alberto de Monsaraz, referências

ao exílio destes últimos, vinhetas de propaganda, relação de responsáveis elaborada por António Pedro, etc.

Valioso e raro acervo desta organização perseguida e proibida por Salazar.

Reserva: 30€

A Galeria (1838)

Coleção completa deste periódico cartista, muito crítico em relação ao setembrismo e aos políticos que o

apoiavam, utilizando uma linguagem satírica e violenta. 3 Números, com um total de 25 páginas. Muito raro