Leilão - LIVROS

Timor nas História de Portugal

Luna de Oliveira, Timor na História de Portugal, Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1949-1952, 3 volumes

com 329, 477 e 310 páginas, encadernados. Ilustrados em extratextos, e mapas desdobráveis. 1ª edição

desta obra clássica sobre a história de Timor, a primeira tentativa de elaboração de uma história geral

desse território.

Rara publicação maçónica (1864)

Catecismo do Aprendiz Maçon pela MR Loja Legalidade nº 17 ao Vale do Porto Oriente da Confederação

Maçónica Portuguesa, Porto, Tipografia e Gutenberg, 5864 (1864), 31 páginas. Brochado. Raríssimo

As Ruínas de Santarém (1852)

As Ruínas de Santarém ou uma galeria de Finados, obra consagrada ao Império da moral e à tranquilidade

da Pátria pelo Bacharel Joaquim Neves Ribeiro, Lisboa. Imprensa Nacional. 1852, com [iv], viii, 93, [ii]

páginas. Encadernação da época. Ilustrado em extratexto com 8 litografias alegóricas no início de cada um

dos oito cantos do poema. Poema em oito cantos, escrito num estilo ultra-romântico onde o autor condena

o estado de declínio da então vila de Santarém. Joaquim Nunes Ribeiro (? - ?) Bacharel em direito pela

Universidade de Coimbra, advogado nos tribunais da vila de Santarém e exerceu cargos públicos, entre

eles, conselheiro de distrito. Obra rara e muito curiosa.

Teatro Popular Português

Azinhal Abelho, Teatro Popular Português, Braga, Pax, 1968-1973, 6 volumes: I Trás os Montes - Religioso,

404 páginas; II Trás os Montes - Mítico jocoso, 412 páginas; III Entre Douro e Minho Do Carolíngio ao

Maiato, 247 páginas; IV Entre Douro e Tejo398 páginas; V Lisboa e seus Termos407 páginas; VI Ao Sul do

Tejo 417 páginas. Brochados, com extensa dedicatória (3 páginas) no Volume III, a Adriana Rodrigues e

ao pintor Barata Moura, com considerações sobre a obra.

Avante! órgão clandestino do Partido Comunista Português (1972-1973)

6 números diferentes, de 1964, 1970 e 1974, deste jornal clandestino, órgão do Partido Comunista

Português. De evidente raridade dado o seu carácter ilegal.

Obra antimaçónica e antiliberal (1823)

Faustino José da Madre de Deus, Epístola à Nação Francesa na qual se demonstram os subversivos

Princípios das Constituições Modernas e se prova que a maçonaria tem sido a autora e directora da

revolução em Portugal, Lisboa, Impressão Régia, 1823, 65 páginas, bem encadernado.

Obra de um dos mais importantes escritores contra-revolucionários portugueses, escrita após o golpe de

estado da «Vilafrancada», na qual pretende demonstrar que a revolução liberal e a nossa primeira

Constituição foram inspiradas e dirigidas pela Maçonaria. Muito rara.

Movimento de Esquerda Socialista

Conjunto de números de periódicos publicados por aquele movimento político, após o 25 de Abril, Jornal

Esquerda Socialista, e Jornal Poder Popular. Diversos documentos do MES, nomeadamente sobre as

eleições de 1976, com documentos de apoio à campanha, comunicados e um cartaz. Conjunto importante

para a história daquele agrupamento partidário.

Obras de Rolão Preto

- A Monarquia é a Restauração da Inteligência. Lisboa, Soares & Guedes Ltd, 1920, 191 páginas. O mais apreciado e procurado livro do autor.

- Para Além do Comunismo, Coimbra, edição da Junta Escolar de Coimbra do Integralismo Lusitano, 1932, 113 páginas.

- Manual do Sindicalismo Orgânico, Lisboa, Estudos Sociais, 1ª edição, 1930, 32 páginas.

- Manual do Sindicalismo Orgânico, Lisboa, Estudos Sociais, 2ª edição, 1930, 32 páginas.

- Justiça! Lisboa, Tipografia Leiriense, 1936, 197 páginas. Dedicatória autógrafa do autor a Luís Lupi.

Napoleão

Importante conjunto 38 de litografias alusivas a Napoleão, fixando momentos mais importantes da sua

vida e acção.

Segundo a catalogação do Museu Carnavalet, de Paris, estas litografias foram feitas em Estrasburgo, em

1827, por Louis Courtin, desenhador-litógrafo.

Arte Portuguesa

- Manuel Monteiro, S. Pedro de Rates, com uma introdução acerca da Arquitectura românica em Portugal, Porto, Imprensa Portuguesa, 1908, 61 páginas, ilustrado com uma planta. Rara.

- José de Figueiredo, L’Art Portugaise de l’Époque des Grandes Découvertes au XX Siècle, Paris, Presses de MM Gautier Villar, 1931.74 páginas, ilustrado. Índice: «Préface; L’Art au Portugal de l’époque des grandes Découvertes au XXe siècle; La Peinture; La Tapisserie; L’Orfèvrerie; La Céramique; Manuscrits, livres imprimés et a miniatures, portulans; Meubles, broderies, etc.; Pièces orientales à influence portugaise; Estampes»”. Ilustrado com 24 estampas impressas em separado.

- Henrique da Silva Louro, O Culto do Anjo da Guarda de Portugal na Arquidiocese de Évora, Évora, Imprensa Moderna, 1974, 48 páginas, ilustrado.

- Exposição de Arte Portuguesa Ultramarina, Coimbra, Museu Machado de Castro, 1963, 78 páginas mais 32 com ilustrações em papel couché.

- O Santuário da Senhora dp Cabo no Espichel, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1964, 47 páginas, muito ilustrado e com plantas desdobráveis. Trabalhos do arquitecto Keil do Amaral e outros.

- Charles Oman, The Wellington Plate The Portuguese Service (a baixela Wellington), Londres, Victoria and Albert Museum, 1954, 11 páginas mais 39 ilustrações da baixela tudo impresso em papel couché.,

Publicações clandestinas do Partido Comunista Português

- O Debate dentro do Partido em defesa dos Princípios do marxismo-Leninismo. Secretariado do Comité Central do PCP, Editorial Avante, 1950, 8 páginas.

- Projecto de Programa do Partido Comunista Português Editorial Avante, 1954, 8 páginas.

- Por uma Agricultura florescente! Por uma Vida desafogada nos Campos, Editorial Avante, 1954, 10 páginas.

- Relatório da Comissão Internacional Feminina para investigação das atrocidades cometidas pelas Tropas dos EUA e de Lin Seung Man na Coreia, sem data nem indicação do editor, 28 páginas.

- A Situação Política actual e a Posição do Partido Comunista Português, Outubro de 1956, Edições Avante, 27 páginas.

Todos de extrema raridade dado o se carácter clandestino.

Documentos do Grupo de Acção Cultural «Vozes na Luta» (GAC)

Conjunto de documentos do Grupo de Acção Cultural, de 1975 e 1976, que reflectem a discussão interna

sobre a sua orientação política e a relação com a UDP: Notas sobre as canções de «Pois Canté»; Programa

provisório de orientação (Março de 1976); Apelo ao GAC 1976); Plataforma política (Agosto de 1975);

Inquérito 'associações populares; Resolução sobre as relações GAC-UDP (Março de 1976); espectáculo no

Pavilhão dos Desportos; Plataforma de Acção Cultural.

Documentos importantes para a história do grupo e da música revolucionária portuguesa após Abril de

1974.

O Grupo de Acção Cultural - Vozes na Luta (GAC) foi um colectivo de cantores e músicos politicamente

empenhados, fundado em Maio de 1974 por José Mário Branco, Fausto, Afonso Dias e Tino Flores.

inicialmente com a designação CAC (Colectivo de Acção Cultural). As primeiras edições discográficas

seriam em formato single, reunidas depois no LP “A Cantiga É uma Arma”, em 1975. Todos os discos foram

publicados pela Cooperativa Vozes na Luta. O grupo terminou em 1978

História da Administração Pública em Portugal

- História da Administração Pública em Portugal nos Séculos XII a XV. Por Henrique da Gama Barros, 2ª edição dirigida por Torcato de Sousa Soares Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Lisboa, Livraria Sá da Costa – Editora, obra em 11 volumes, 1945, 46, 47, 49, 50 e 1954, com 432, 524, 476, 540, 471, 638, 564, 537, 554, 463 e 525 páginas. Encadernados. Obra rara e muito procurada. Juntamos:

- Índice analítico da História da Administração Pública em Portugal nos Séculos XII a XV, por Augusto Reis Machado, Lisboa, Imprensa Nacional, 1934, 77 páginas.

Diploma maçónico do bisavô da actual Duquesa de Bragança

Sebastião Sancho Gil de Borja de Macedo e Menezes Correia Herédia (1876-1958), que nasceu em Lisboa,

tendo vivido largos anos na Madeira, onde foi governador civil. Conceituado atleta em ciclismo e em

esgrima, foi considerado a primeira figura do olimpismo madeirense; atleta olímpico em Amesterdão

(1928), nasceu no Porto, casou-se com Maria d’Assumpção Garcia de Freitas Branco (1875-1953).

Pertenceu à Loja Liberdade, de Lisboa, onde foi iniciado em 1923 com o nome simbólico de «Ribeira

Brava», em homenagem ao pai, Visconde da Ribeira Brava, assassinado na «Leva da Morte», em 16 de

Outubro de 1918.

Legislação sobre moedas do Regime Republicano

Legislação sobre Moedas na Vigência do Regime Republicano, Lisboa, Casa da Moeda e Valores selados,

1923, 44+V páginas, brochado. Raríssima publicação com toda a legislação referente à moeda, desde

1910 até 1923, tanto no Continente como nas Colónias. As últimas V páginas apresentam um sumário

cronológico da legislação sobre moedas. Obra do maior interesse para estudiosos e coleccionadores.

História da Fundação do Império Brasileiro

J. M. Pereira da Silva, História da Fundação do Império Brasileiro, , 2ªedição revistam, correcta e

ampliada, Rio de Janeiro, B. L. Garnier Editor, 1870, 3 volumes com 473, 426 e 391 páginas,

encadernações da época.

Obra abrangendo os anos de 1808 a 1825, começando por uma revisão dos acontecimentos de 1640 até a

regência de D. João VI e a ida da Família Real ao Brasil. A 1ª edição é de 1864. Nesta 2ª, o autor tentou

corrigir muitos erros da 1ª., assim como procurou tornar o trabalho menos prolixo e mais sólido. É, do

autor, o trabalho mais importante e que sobrevive. De salientar no final do 3º volume a publicação das

actas do Grande Oriente Maçónico do Brasil, incluindo a da iniciação de D. Pedro e a sua eleição como

Grão-Mestre. Obra rara e procurada.

Ruas de Lisboa

J. J. Gomes de Brito, Ruas de Lisboa. Notas para a História das Vias Públicas Lisbonenses prefaciadas e

revistas por António Baião, Lisboa, Livraria Sá da Costa, 1933, 3 volumes com 296, 295 e 298, muito bem

encadernados com ferros alusivos a Lisboa. Todos os volumes incluem índices das ruas mencionadas em

cada artigo. O 3º volume (a partir da página 53) é ocupado, na quase totalidade, por uma história das

igrejas paroquiais e não paroquiais, ermidas e conventos de Lisboa, distribuição dos nomes religiosos pelas

várias zonas de Lisboa e uma lista cronológica e analítica da localização das 65 casas religiosas e

conventuais na cidade. Obra importante na bibliografia olissiponense.

18. Iberismo e Anti-iberismo

- A. Pereira da Cunha, Não. Resposta nacional às Pretensões Ibéricas, Porto, Tipografia de Francisco

Pereira d’Azevedo, 1857, 216 páginas, encadernação da época. Apesar de indicar ser o I volume, foi tudo

quanto se publicou. Raro.

A União Ibérica por Xisto Câmara, traduzido literalmente por Rodrigo Paganino e precedida de um prologo

por José Maria Latino Coelho, Lisboa, Tipografia Universal, 1859, 59 páginas.

- Propaganda patriótica-liberal contra a pretendida União Ibérica. I Nobreza, Direitos e deveres do Povo

Condições essenciais da Nobreza legítima. Maquinações contra a nossa Independência, Lisboa, Francisco

Gonçalves Lopes, 1867, 66 páginas.

- La Unión Ibérica. Opúsculo, Mi Contestación a la Prensa Lusitana, por el Exmº Sr. D. Juan del Nino y

Segalaerva, Madrid, Ramona Velasco, 1915, 17 páginas.

Iberismo e Anti-iberismo

- A. Pereira da Cunha, Não. Resposta nacional às Pretensões Ibéricas, Porto, Tipografia de Francisco Pereira d’Azevedo, 1857, 216 páginas, encadernação da época. Apesar de indicar ser o I volume, foi tudo quanto se publicou. Raro.
A União Ibérica por Xisto Câmara, traduzido literalmente por Rodrigo Paganino e precedida de um prologo por José Maria Latino Coelho, Lisboa, Tipografia Universal, 1859, 59 páginas.

- Propaganda patriótica-liberal contra a pretendida União Ibérica. I Nobreza, Direitos e deveres do Povo Condições essenciais da Nobreza legítima. Maquinações contra a nossa Independência, Lisboa, Francisco Gonçalves Lopes, 1867, 66 páginas.

- La Unión Ibérica. Opúsculo, Mi Contestación a la Prensa Lusitana, por el Exmº Sr. D. Juan del Nino y Segalaerva, Madrid, Ramona Velasco, 1915, 17 páginas.

Conflito académico de 1921 em Coimbra

- História Documental do Conflito Académico de 1921 com o professor Ângelo da Fonseca, I, II e III, Coimbra, Artur Augusto de Oliveira Editor, 3 volumes com 48, 52 e 75 páginas.

- António Coelho, A Questão de Coimbra - Liquidação dum miserável Reitor da Universidade (o renegado padre Oliveira Guimarães). Um Episódio do Conflito académico de 1921, Porto, 1921, sem indicação da tipografia, 77 páginas mais 28 de ilustrações e fac-similes.

Fotografias de dirigentes republicanos

13 Fotografias de grandes dimensões, algumas publicadas pelo Arquivo Democrático, de: Afonso Costa,

Cândido dos Reis, Duarte Leite, José Pereira de Sampaio, Correia Barreto, França Borges, João de Mendes,

Alexandre Braga, Miguel Bombarda, Guerra Junqueiro, Machado Santos, Brito Camacho e João Chagas.

Guerra Peninsular – Usurpação do trono espanhol (1808)

Exposição dos factos, e maquinações com que se preparou a Usurpação da Coroa de Espanha e os Meios

que o Imperador dos Franceses tem posto em prática para realiza-la escrita em espanhol, por D. Pedro

Cevallos Primeiro Secretário e do Despacho de SMC Fernando VII, traduzida em Português, Lisboa,

Impressão Régia, 1808, 80 páginas. Encadernação inteira de pele. Trata-se da primeira edição portuguesa

desta obra clássica sobre os acontecimentos que levaram às abdicações de Bayona, em 5 e 6 de Maio de

1808. Cevallos acompanhou Fernando VII e testemunhou os factos. Este livro fui traduzido para português

e para italiano

Salazar

Conjunto de 6 raros postais ilustrados sobre Salazar, Peças de colecção

Campanha de 1895 em Moçambique

A Campanha d’África contada por um Sargento, Edição Popular ilustrada com gravuras de retratos vistas e

combates, Lourenço Marques, Minerva Central, 1930, 143 páginas, muito ilustrado. Bem encadernado.

- O Gungunhana, Lisboa, Tipografia do Comércio de Portugal, 1896, 16 páginas, com um retrato de

Gungunhana. O autor foi Eduardo Borges de Castro

Associação dos Artistas de Coimbra 1863-1870)

Documentos da Associação dos Artistas de Coimbra, entre 1863 e 1870, importantes para a história da

associação, mas também do associativismo operário na cidade de Coimbra. São 13 documentos impressos,

incluindo todos os relatórios de contas e actividades, nomes dos sócios, manifestos, exposições etc.

Encadernados em um volume. A Associação estava organizada em grémios profissionais dos alfaiates,

barbeiros, carpinteiros, encadernadores, pedreiros, serralheiros, etc. Fundada em 1862 por Olímpio

Nicolau Rui Fernandes, que foi administrador da Imprensa da Universidade, foi uma das primeiras

associações de trabalhadores (artistas) na cidade.

Sindicalismo dos Bancários durante o Marcelismo

Ângulo Novo, órgão do Sindicato Nacional os Empregados Bancários do Distrito de Lisboas, nº1, Julho-

Agosto de 1969 a nº 12, Maio de 1971-Fovereiro de 1973. Com falta do nº 4 e 6. São 10 números desta

importante revista que reflecte as transformações no movimento sindical durante o marcelismo, com a

tomada do Sindicato do Bancários por elementos da Oposição em 1968, ma só homologada no ano

seguinte.

Alvarás e cartas régias do reinado de D. Maria I

20 alvarás e cartas régias de D. Maria I sobre vários assuntos: cadeias, mercês de Barão, Visconde, Conde

Marquês e Duque, comandas das Ordens Limitares, armazéns de Guiné e Índia, Ouvidorias, Capelas da

Coroa, Marqueses de Nisa, Casa da Suplicação, Direitos da Coroa, Bens das Confrarias do Santíssimo

Sacramento, devedores de dízimas Praça dos leilões, Bispo do Funchal, nomeação de vice-cônsules,

privilégio da impressão do Breviário Romano, novas estradas, circulação e moeda estrangeira, proibição da

circulação de moeda estrangeira nos Açores, Condições da Real pescaria e Salinas da Madeira.

Poema obsceno contra Leonardo Coimbra

Folha copiografada, sem data com um poema obsceno contra Leonardo Coimbra, que circulou

clandestinamente. Peça de colecção

Alfredo Pimenta

14 opúsculos de Alfredo Pimenta sobre política e crítica. Encadernados e um volume. Raros.

Os Processos jornalísticos do Correio do Minho, Porto, 1947

A Firma Jorge Botelho Moniz& Juliana Couceiro Tavira, Lisboa, 1949

Nos Escombros da nação, Lisboa, 1948

Escritor ingrato a uma crítica justa, Lisboa, 1943

Na Academia Portuguesa da História, Lisboa, 1946

Contra o Comunismo, Lisboa, 1944

Para a História da Academia Portuguesa da História, Lisboa, 1948

Na Torre do Tombo, Lisboa, 1949

A Propósito de António Sardinha, Lisboa, 1944

Paiva Couceiro, Porto, 1944

Carta pública ao Sr. Deputado Pinto de Mayreles Barriga, Lisboa, 1949

António Sardinha e o Grupo Recreativo dos Trinta-e-seis, Porto, 1944

A Democracia Nova, Lisboa, 1945

As Festas dos Centenários, Lisboa, 1939

Fotografias erótica

20 fotografias eróticas dos anos vinte e trinta do século XX.

Criação da Real Mesa Censória (1768)

Alvará Régio de 5 de Abril de 1768, que criou a Real mesa Censória, assinado pelo rei D. José e pelo

Conde de Oeiras, futuro marquês de Pombal. 11 páginas.

A Real Mesa Censória foi criada com o objectivo de transferir, na totalidade, para o Estado a fiscalização

das obras que se pretendessem publicar ou divulgar no Reino, o que até então estava a cargo do Tribunal

do Santo Ofício, do Desembargo do Paço e do Ordinário. O primeiro presidente, nomeado em 22 de Abril

de 1768, foi D. João Cosme da Cunha (ou de Nossa Senhora da Porta, o conhecido Cardeal da Cunha),

arcebispo de Évora, do Conselho de Estado, regedor das Justiças, e que seria nomeado inquisidor-geral em

1770. Ao novo Tribunal foi cometido o exclusivo da jurisdição relativa ao exame e consequente aprovação

ou reprovação de livros e papéis que já se encontrassem em circulação no país que nele pretendessem

entrar. concessão de licenças de comercialização, impressão, reimpressão e encadernação de livros ou

papéis avulsos, bem como de autorizações para posse e leitura de livros proibidos. Devia, ainda, reformar

e manter actualizado o Índice Expurgatório dos livros.

Vida do Duque de Palmela

Maria Amália Vaz de Carvalho, Vida do Duque de Palmela. D. Pedro de Souza e Holstein, Lisboa, Imprensa

Nacional, 1898-1903, 3 volumes com 564, 646 e 582 páginas, ilustrados. Excelentes encadernações.

Algumas manchas na capa do I Volume. De resto, excelentes exemplaras. Com dedicatória autógrafa da

autora. Obra capital não só para a biografia de uma das mais marcantes figuras do nosso Liberalismo,

como para a História da época.

D. Fernando II

- F. J. Pinto Coelho, Contemporâneos Ilustres. D. Fernando II de Portugal, Lisboa, Imprensa Nacional, 382 páginas, com uma fotografia de D, Fernando II. Encadernado.

- D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha. Comemoração do 1º Centenário da Morte do Rei Artista, Palácio Nacional da Pena, 1985,245 páginas, profusamente ilustrado a cores e a preto e branco. Organização de José Manuel Martins Carneiro- Exemplar nº 115 de uma tiragem de 1000 exemplares, assinadas pelo organizador. Tem junto um cartão de visita de Martins Carneiro com dedicatória.

Obras de José Agostinho de Macedo

- A Verdade ou Pensamentos Filosóficos sobre os Objectos mais importantes à Religião e ao estado, Lisboa, Impressão Régia, 1814, 177 páginas.
Encadernado juntamente com:

- O Homem ou os Limites da Razão Tentativa Filosófica, Lisboa, Impressão Régia, 1815, 182 páginas.

- O Novo Argonauta. Poema, Lisboa, Oficina de Rodrigues Galhardo, 1809, 34 páginas. Encadernado.

- Lira Anacreôntica, Lisboa, Impressão Régia, 1819, 191 páginas. Encadernado.

CDS Partido do Centro Democrático Social

Grande conjunto de Documentos do CDS – Partido do Centro Democrático e Social, entre 1974 e 1976,

manifestos, panfletos, dezenas de números da «Folha CDS», em espacial das campanhas eleitorais de

1975 e 1976. Acervo fundamental para a História deste partido.

Rara obra de um conspirador monárquico (1912)

Júlio de Lemos Macedo, Do Aljube ao Alto do Duque. Memória descritiva e crítica acerca dos flagícios

exercidos pela república portuguesa sobre uma leva de prisioneiros políticos, Rio de Janeiro, Tipografia da

casa Veritas, 1912, 301 páginas, bem encadernado. Conserva as capas de brochura». Raríssima obra

publicada no Brasil de um conspirador monárquico preso pelas autoridades republicanas, na qual descreve

as circunstâncias que levaram à sua prisão, vida prisional e o exílio, seguido de uma reflexão sobre a

situação política portuguesa. Uma das obras mais raras produzidas por opositores monárquicos à

República.

Educadores Portugueses

M. Ferreira Deusdado, Educadores Portugueses. Bosquejo histórico de puericultura, Coimbra, F. França

Amado Editor, 1910, 539 páginas, encadernação da época.

Co-fundador da Revista de Educação e Ensino, foi um dos pioneiros doe estudos pedagógicos e sobre

educação. Nesta obra faz uma panorâmica do pensamento pedagógico portugueses até ao século XIX, com

referências a dezenas de autores. Obra muito interessante e invulgar.

Acção da Fábrica Nacional de lanifícios de Portalegre (1862)

Acção de mil réis da Companhia da Fábrica Nacional de Lanifícios de Portalegre, de 1862. De grande

qualidade gráfica, apresentando em cima uma gravura do edifício da fábrica, o antigo Colégio de S.

Sebastião da Companhia de jesus, onde o Marquês de Pombal instalou a Real Fábrica de Lanifícios e onde

hoje está a câmara Municipal de Portalegre. Acção muito rara. Peça de colecção

Acção do jornal republicano o Mundo

Acção de 100$00 da Sociedade Editora do jornal o Mundo, órgão do Partido Republicano Português, de 11

de Setembro de 1917. Assinada pelo conselho de administração, presidido por José de Macedo. Peça muito

rara.

Revolta da Maria da Fonte e Guerra da Patuleia (1846-1847)

- Exposição Analítica do Pronunciamento do dia 17 de Maio em Braga e dos Actos da Junta Provisória nos dias 17 e 18 do mesmo mês, Porto, Tipografia Comercial, 1846, 31 páginas.

- O Trono justificado pela Revolução, Porto, Tipografia da revista, 1847, 35 páginas.

- Influência da Revolução do Minho na Situação financeira de Portugal em 1846 e 1847, Lisboa, Tipografia de Silva, 1847, 73 páginas.

- Autópsia dos Partidos Políticos e Guarda-quedas dos Governos ou Ensaio sobre as contínuas Revoluções de Portugal, Lisboa, Tipografia da gazeta dos Tribunais, 1847, 80 páginas.

Todas obras muito raras.

Raras publicações maçónicas portuguesas

- Regulamento geral do Grande Oriente Lusitano Unido Supremo Conselho da maçonaria Portuguesa, Lisboa, Tipografia Minerva Peninsular, 1930, 143 páginas.

- Memória. O Supremo Conselho do Grau 33º e o Grande Oriente Lusitano Unido, Lisboa, Tipografia Mendonça, 1914, 83 páginas.

- Grémio Português. Anais da Loja Comércio e Indústria 1899, Lisboa, 1899, 32 páginas.

- Relatório do Conselho da Ordem relativo ao ano de 1925, Lisboa, Tipografia do grémio Lusitano, 1926, 26 páginas mais dois quadros desdobráveis.

- Confederação do Rito Escocês Antigo e Aceito A Todas as Oficinas e Maçons da Obediência, Lisboa, Tipografia Comércio e Indústria, 1916, 7 páginas.

Moçambique

F. Gavicho de Lacerda, Cartas da Zambézia, Lisboa, Livraria Rodrigues, 3ª edição resista e muito ampliada,

1939, com 232 páginas, ilustrado, bem encadernado, Obra muito apreciada sobre Moçambique,

especialmente sobre a Zambézia, abordando temas vários como: Prazos da Zambézia, expedição contra os

Maganjas, campanha do Barué, emigração, influência muçulmana, Companhia e Moçambique, porto de

Lourenço Marques, trabalho indígena, caminho de ferro, etc.