Leilão - LIVROS

As Confissões dos Ministros de Portugal (1871)

Ferreira Lobo, As Confissões dos Ministros de Portugal (1832-1879), Lisboa, Tipografia Lisbonense, 1871,

178 páginas, Brochado. Começa com uma relação de todos os ministros entre aquelas datas e depois o

autor analisa em especial as questões económica, com os impostos, déficit, contrabando, orçamentos,

contas públicas e Tribunal de Contas, Obra importante e muito invulgar para o estudo da História

Económica e Financeira de Portugal naquela época

A Revolução Liberal vista de Espanha (1820-1821)

Importante conjunto de números do jornal «El Universal», de Madrid, nºs 185, de 12 de Novembro, ao nº

210, de 7 de Dezembro de de 1820; nºs 274, de 1 de Outubro ao nº 365, de 31 de Dezembro de 1821; ao

nº 365, de 31 de Dezembro de 1821. Encadernados, com dois raros editais no final. Importante periódico

espanhol com referências à situação portuguesa após a Revolução Liberal de 24 de Agosto de 1820, numa

época em que em Espanha também esteva instalado o Liberalismo. Muito raro.

História de Portugal de Fortunado de Almeia (1ª edição)

Fortunado de Almeida, História de Portugal, Coimbra. [Impresso na Imprensa da Universidade, Coimbra]

edição do Autor, 1922, 1924, 1925, 1926, 1928 e 1929; Obra em 6 volumes com xix-523, 499, 822, 548,

493 e 604 páginas. Encadernações da época. 1ª edição desta apreciada obra. Tomo I. Desde os tempos

pré-históricos até à aclamação de D. João I (1385); Tomo II. Desde a aclamação de D. João I até à morte

do Cardeal-Rei D. Henrique (1580); Tomo III. Instituições políticas e sociais de 1385 a 1580; Tomo IV.

Dominação espanhola 1580-1640 e período de 1640 a 1816; Tomo V. Instituições políticas e sociais de

1580 a 1816; Tomo VI. Período desde 1816 a 1910. O autor refere no final do último volume, que se

encontrava em preparação, em 1929, o tomo VII com a história das instituições políticas e sociais desde

1816 a 1910, que nunca foi publicado.

Gravuras japonesas de Nagasaky

N. H. N. Mody, A Collection of Nagasaki Colour Prints and Paintings Showing the Influence of Chinese and

European Art on That of Japan, Published by Charles A. Tuttle, Rutland, Vermont, 1979, com 250 gravuras,

mais XXXIII páginas, encadernação editorial. Obra importante, em especial para o para o estudo das

influências ocidentais na arte japonesa. Com referências a Portugal. Conserva a caixa protectora original.

Cabralismo e Guerra da Patuleia

Quadro Político Histórico e Biográfico do Parlamento em 1842, por um Eremita da Serra de Arga, Lisboa,

Tipografia de Manuel de J. Coelho, 1845, 136 páginas, brochado. Rara obra sobre a situação política, com

destaque para o parlamento, que levou à Revolta da Maria da Fonte e à Guerra da Patuleia. O autor é João

de Azevedo Sá Coutinho (1811-1854), que apoiou a Junta do Porto durante aquela guerra. Obra rara

Tese de Doutoramento de Afonso Costa (1895)

Afonso Costa, A Igreja e a questão social: análise critica da encíclica pontifícia De Conditione Opificum de

15 de Maio de 1891, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1895, 318 páginas, muito bem encadernado,

conservando as capas de brochura. Peça de colecção. Obra muito rara e procurada.

Sidónio Pais

Cinco raras obras sobre Sidónio Pais:

- Visconde do Porto da Cruz, Paixão e Morte de Sidónio, Funchal, Tipografia Esperança, 1928, 100 páginas.

- Um Ano de Ditadura. Discursos e Alocuções de Sidónio Pais, Lisboa, Lusitânia Editoras, 1924, 103 páginas.

- Maria Feio, Sidónio Pais através do Coração, Lisboa, Lúmen, 1921, 177 páginas.

- Um Golpe de Estado. A Revolução de 8 de Dezembro, Lisboa, João Romano Torres Editor, 1917, 96 páginas.

- Sete Anos depois. A República Nova. Carta ao Sr. Sidónio Pais, ínclito e invicto Restaurador da Ordem, Lisboa, Lamas Morra & Cia, (1918), 93 páginas.

Memórias de João de Azevedo Coutinho

João de Azevedo Coutinho, Memórias de um Velho Marinheiro e Soldado de África, Lisboa, Livraria

Bertrand, 674 páginas, sem data (1941), ilustrado, bem encadernado. Apreciado e valioso livro de

memórias de um dos mais notáveis militares portugueses das campanhas coloniais de finais do século XIX

e início do seguinte, em Moçambique, onde esteve durante 17 anos. Foi deputado, ministro da marinha e

ajudante e Campo de D. Carlos e de D. Manuel II.

Diploma maçónico (Angola, 1919)

Diploma de Aprendiz maçon da Loja Angola, de Luanda, datado de 9 de Dezembro de 1919. Esta Loja

pertencia ao Supremo Conselho dissidente do Grande Oriente Lusitano Unido, e está assinado pelo general

Ferreira de Castro, na qualidade de Soberano Grande Comendador, pelos dignitários da Loja Angola e do

Supremo Conselho. Muito raro.

Mundo Gráfico (1940-1948)

Mundo Gráfico, revista quinzenal de “actualidades nacionais e internacionais” da propriedade de “Mundo

Gráfico, Lda.”. Foi publicada de 15 de Outubro de 1940 a 30 de Abril de 1946, num total de 133 números,

encadernados em 5 volumes com capas editoriais. Com falha na capa do nº 1. Saíram ainda dois números

para assegurar o título, um em Fevereiro de 1947 e outro em Abril de 1948. Com redacção e administração

sediadas, inicialmente, na rua de S. Nicolau, 119-3.º, em Lisboa, depois passando para a rua das Gáveas,

6-2.º, em Lisboa. Artur Portela foi o seu primeiro director e Rocha Ramos o editor inicial. Posteriormente,

Redondo Júnior passou a ser chefe de redação e Editor. Mais tarde, a direcção passou a estar a cargo do

director do Jornal do Comércio e das Colónias, e também seu Administrador, Diniz Bordalo Pinheiro

(1892-1971), com edição de Carlos Abreu. Foi publicada de 15 de Outubro de 1940 a 30 de Abril de 1946,

num total de 133 números. Revista muito importante e interessante sob o ponto de vista iconográfico,

tanto no plano nacional, como internacional.

Constituição de 1938 – edição liliputiana (1840)

Constituição Política da Monarquia Portuguesa de 20 de Março de 1838, Lisboa, Imprensa Nacional, 1840,

6º páginas, brochado. Edição muito rara desta Constituição setembrista.

D. Miguel I – Almanaque das Ordenanças (1831)

Almanaque das Ordenanças referido ao 1º de Março de 1831 em que se compreendem os nomes de todos

os Oficiais de Ordenanças desde o Porto de capitão-Mor até ao de Alferes inclusive e um resumo de todas

as Leis e Ordens que estão em vigor sobre a Forma das Eleições e provimentos dos ditos postos, Lisboa,

Impressão de Manuel José da Cruz, 1831, 303 página, bem encadernado. Obra muito rara e da maior

utilidade para o estudo das Ordenanças, em pleno reinado de D. Miguel, com todas as capitanias mores e

respectivos oficiais.

Grande Guerra – testemunho de uma portuguesa (1919)

Amélia Cardia, Episódios da Guerra, Lisboa, Portugal-Brasil Limitada, Rio de Janeiro, Companhia Editora

Americana, s. d. [1919?], 176 página). Amélia Cardia dos Santos Costa (1855 – 1938). Médica e escritora

licenciou-se em Medicina em 1891, na Escola Médica de Lisboa, tendo sido a primeira mulher que defendeu

tese e se doutorou em Medicina em Portugal. Fundou em 1908 a Casa de Saúde da Estrela. Percorreu a

Europa, trabalhando em diversos hospitais. Nesta obra, a única escrita por uma portuguesa sobre a Grande

Guerra, reúne um conjunto de narrativas, originalmente escritas para a revista Ilustração Portuguesa, mas

nas quais se encontra o eco da sua experiência pessoal: «Assisti ao espírito desolador das cenas de

tremenda desolação que a guerra originou». Muito raro.

Memória Secretas de Carlota Joaquina

José Presas, Memórias Secretas de D. Carlota Joaquina, Rio de Janeiro, Irmãos Pongetti Editores, 1940,

2151 páginas, brochado. Primeira edição em língua portuguesa deste livro da autoria do polémico

secretário e confidente de Carlota Joaquina, publicado pela primeira vez em 1830, em Bordéus.

Particularmente importante pelas informações sobre a acção no Brasil de Carlota Joaquina, a partir de

1808, com o intuito desse tornar rainha da Espanha ou dos domínios espanhóis. Essas tentativas, e as

intrigas e manobras várias, não tinham apoio do marido, o Príncipe Regente D. João.

A Decadência do Conde de Farrobo

Eduardo de Noronha, Estroinas e Estroinices. Decadência do Conde de Farrobo, Lisboa, Edição Romano

Torres & Cia, 1922, 319 páginas. Bem encadernado. Obra muito curiosa de um autor muito versátil e

conhecedor dos meandros da sociedade lisboeta da época.

Guia Maçónica (1905) – 1ª edição

Guia Maçónica contendo Sinais, Toques, Palavras etc dos Ritos Escocês, Francês, de Adopção e Banquetes,

com um vocabulário das palavras mais usadas e calendário para o Século actual pelo Dr. A. de S. Lavoisier

30, Lisboa, 1905, 160 páginas. Pequeno formato. Rara 1ª edição deste guia maçónico, o primeiro publicado

em Portugal, da autoria do Dr. António Maria do Soveral, médico militar e entomólogo, destacado maçon.

Obra muito bem organizada, ainda hoje de grande utilidade, de que se fez uma segunda edição em 1913,

Faculdade de Direito de Coimbra

- Projecto de Reforma dos Estudos da Faculdade de Direito, aprovado em conselho da Faculdade de 27 de Março de 1911, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1911, 44 páginas. Apresentado ao Governo provisório da República.

- Marnoco de Sousa e Alberto dos Reis, A Faculdade de Direito e o seu Ensino, Coimbra, F. França Amado Editor, 1907, 155 páginas, Brochado. Interessante para o estudo da História da instituição.

Cunha Leal contra Norton de Matos 1924)

Cunha Leal, Calígula em Angola, Porto, Sociedade de Papelaria Ltda., 1924, 205 páginas, com reprodução

de fac-similes, muito bem encadernado. Exemplar em papel muito encorpado, com uma luxuosa

encadernação inteira de pele, com artísticos ferros na lombada. Obra escrita por Cunha Leal contra a acção

governativa de Norton de Matos em Angola. Peça de colecção.

Rituais Maçónicos

- Ritual do Grau de Aprendiz, Lisboa, Edição do Grémio Luso-Escocês, 1923, 119 páginas, brochado.

- Ritual do Grau de Mestre, Lisboa, Edição do Grémio Luso-Escocês, 1923, 31 páginas, brochado.
Rituais do Rito Escocês. São muito raros, por se tratarem de edições, não do Grande Oriente Lusitano Unido, mas do Grémio Luso Escocês, uma dissidência daquele em 1914. Importantes para o estudo do Rito Escocês.

Campos Lima – Uma visão libertária do Estado e do Direito (1914)

Campos Lima, O Estado e a Evolução do Direito, Lisboa, Bertrand, 1914, 414 páginas, brochado. Obra

muito interessante, da autoria de um dos mais importantes anarquistas portugueses, escrita para o

concurso para professor da Faculdade de Direito de Lisboa, que, naturalmente, não ganhou. Estudo muito

bem documentado sobre as ideias do autor em relação ao Estado e ao Direito, reflectindo o ideário

libertário. Muito invulgar.

Europa Roubada (1817). Um livro que foi destruído

José Manuel Chaves, Europa Roubada, Gritos do seu Povo, Lisboa, Impressão Régia, 1817, 120 páginas,

brochado. Obra muito curiosa, em verso, anti napoleónica, celebrando a derrota de Napoleão em Portugal.

Segundo Inocêncio Francisco da Silva (Dicionário Bibliográfico Português, V, pp. 7 e 8), trata-se de um livro

da maior raridade, porque «os parentes do autor por zelo do seu crédito pessoal cuidaram de recolher e

inutilizar todos os exemplares que conseguiram haver às mãos; do que resultou tornar-se o chamado

poema uma tal raridade que estiou bem persuadido de que nem entre os meus leitores poucos terão dela

tido notícia, e menos ainda a conheceram de vista».

Raríssimo texto de Norton de Matos sobre Angola (1930)

Documento em ciclostilo, de Norton de Matos na qualidade de Grão Mestre do Grande Oriente Lusitano

Unido, datado de 31 de Maio de 1930, com quatro páginas, em papel timbrado, sobre a situação em

Angola, nomeadamente as tendências separatistas da maior parte dos «habitantes civilizados» que apoiam

uma independência sob a égide da Sociedade das Nações ou uma situação de mandato segundo o Tratado

de Versalhes. Apela aos maçons de Angola para que se unam e se oponham à obra desnacionalizadora de

agentes e capitais estrangeiros. Documento muito pouco conhecido e da maior importância para a

compreensão do o pensamento de Norton de Matos em relação às colónias.

Galeria Pitoresca da Câmara dos Pares (1858)

Aprígio Fafes, Galeria Pitoresca da Câmara dos Pares contendo uma apreciação imparcial de cada um dos

membros da Câmara hereditária, Lisboa, Tipografia de Joaquim Germano de Sousa Neves, 1858, 16

páginas. Raríssima brochura, da autoria de Eduardo Tavares, na qual aprecia, um a um, os pares do reino,

com humor e espírito crítico.

Associação Internacional dos Trabalhadores – I internacional (1866-1872)

- Le Conseil Général de la première Internationale 1864-1866. Procès Verbaux, Moscovo, Éditions du Progés, 1972, 396 páginas, encadernação editorial.

- Le Conseil Général de la première Internationale 1866-1868. Procès Verbaux, Moscovo, Éditions du Progés, 1973, 379 páginas, encadernação editorial.

- Le Conseil Général de la première Internationale 1870-1871. Procès Verbaux, Moscovo, Éditions du Progés, 1975, 522 páginas, encadernação editorial.

- Le Conseil Général de la première Internationale 1871-18261. Procès Verbaux, Moscovo, Éditions du Progés, 1975, 500 páginas, encadernação editorial.

- Le Congrès de la Haye de la Premiere Internatuionale. Procès.verbaux, Moscovo, Éditions du Progrès, 1972, 178 páginas, encadrrnalção editorial

- Ths Hage Congresso f the First Internationat Sptember 2-7 1872. Rep+optrts and Letters, Moscovo, Progress Publishers, 1978, 701 páginas, encadernação editorial.

Importante conjunto de obras sobre a I Internacional, com a transcrição da documentação original, acompanhada de índices. Destaque para o Congresso de Haia. Muito invulgares hoje em dia.

Revolução da Janeirinha (1867)

Silva Lobo, A Revolução de Janeiro. Apontamentos para a História Contemporânea (1867), Lisboa,

Imprensa de J. G. de Sousa Neves, 1868, 224 páginas, encadernado. Uma das poucas obras obre o

movimento da Janeirinha, movimento popular de contestação contra as leis que criavam o imposto de

consumo e reforma administrativa do território, levando á demissão do governo.

A Grande Guerra em Moçambique

Capitão António J. Pires, A Grande Guerra em Moçambique Poto, edição do autor, 1925, 86 páginas, bem

encadernado. Obra muito rara, que reúne depoimentos de participantes nas operações, entre os quais o

célebre capitão Francisco Pedro Curado, David Magno, Fernando Moreira de Sá e o próprio António Pires.

Muito interessante pelo carácter memorialístico. Com carimbo de posse de uma unidade militar extinta.

Almanaques

- Dados Astronómicos para os Almanaques de 1917 pra Portugal, Lisboa, Imprensa Nacional, 1916, 36 páginas.

- 1922 - Almanaque de Portugal, coordenado por Pedro Correia Marques, Lisboa, Sociedade Nacional de Tipografia, 128 páginas.

- Almanaque Anuário de Penafiel 1935, Penafiel, o Povo de Penafiel, 1935, 136 páginas.

- Almanaque Ilustrado O Comércio, Porto, 1º comércio do Porto, 1933, 176 páginas.

D. Maria I

Três raras publicações relativas á morte da Rainha D. maria I em 1816.

- Apoteose da Augustíssima Rainha D. Maria I por Nuno Alvares Pereira Pato Moniz, Lisboa Impressão Régi, 1816, 29 páginas.

- Narração do que se passou na Cidade do Porto por Ocasião da Morte da Senhora D. Maria Primeira Rainha de Portugal, Brasil, &&&, Lisboa, Impressão Régia, 1816, 15 páginas.

- Elogio Fúnebre da Fidelíssima Rainha e Senhora Nossa D. Maria I, pregado nas reais exéquias celebradas na Igreja Catedral de Elvas em 13 de Agosto de 1816 pelo padre António José da Costa Vélez, Lisboa, Impressão Régia, 1817, 38 páginas.

Sociedades Patrióticas (1823)

- Estatutos da Sociedade Patriótica Portuense, Porto, Imprensa do Gandra, 1823, 42 páginas. Inclui no final a relação de todos os membros daquela Sociedade.

- Conciliação dirigida aos Bons Portugueses pelos Cidadãos unidos debaixo do nome d Sociedade Literária patriótica de Lisboa em 3 de Março de 1823, Lisboa, Tipografia Rolandiana, 1823, 5 páginas.
Publicações de extrema raridade. As Sociedades Patrióticas surgiram no seguimento da Revolução Liberal de 1820, tinham um cariz liberal e estavam ligadas à Maçonaria, sendo proibidas em 1823, após o golpe de Estado da «Vilafrancada», promovido por D. Miguel.

Almanaque Militar para 1817

Almanaque Militar ou Lista Geral dos Oficiais do Exército de Portugal referido ao 1º de Maio de 1817,

Lisboa, Por Manuel Pedro de Lacerda, 216 páginas, encadernação inteira de pele. Obra muito procurada e

rara, importante para o estudo do Exército Português e dos seus oficiais no ano da morte de Gomes Freire

de Andrade.

Livro erótico português

Alfredo Gallis, A Amante de Jesus, Lisboa, Livraria Clássica Editora, 1927, 312 página, encadernado. Um

dos livros mais polémicos e populares de Alfredo Gallis, o mais prolífero escritor erótico português do início

dos finais do século XIX e início do seguinte.

Filipe II e a sucessão de Portugal

Alfonso Danvilla, Felipe II y la Suceción de Portugal, Madrid, Espasa-Clpe, 1956, 344 páginas. Com alguns

pequenos furos nas últimas páginas que não afectam o texto. Bem encadernado. Uma das obras

fundamentais para o estudo da problemática da sucessão ao trono português por Filipe II e da sua

legitimidade.

Manuel de Arriaga

- Manuel de Arriaga, Harmonias Sociais. O Problema Humano e a futura Organização social (no debute da sua fase definitiva). A Paz dos Povos, Coimbra, Livraria França Amado, 1907, 336 páginas, brochado. Com dedicatória autógrafa do editor França Amado. Livro onde Manuel de Arriaga expõe o seu pensamento político e, acima de tudo o seu idealismo.

- Manuel de Arriaga, Da Soberania r seus Respectivos Órgãos sob a Acção coordenadora do Estado (consignação de princípios), discurso proferido na sessão de 2 de Agosto de 1911 da Assembleia Constituinte, Lisboa, Imprensa nacional, 1911, 9 paginas.

- Resenha Bibliográfica das Obras impressas pelo Dr. Manuel de Arriaga, Lisboa, Tip. Adolfo Mendonça, 1918, 15 páginas. Organizado por Xavier da Costa. Edição de apenas 150 exemplares para ofertas, sendo este o exemplar nº 58, assinado pelo organizador e com dedicatória sua.

- Ramalhete Literário, Porto, João dos Santos Ferreira, 1913, de homenagem a Manuel de Arriaga, com o poema «Liberdade», de sua autoria

Estudo inédito sobre o miguelista António Ribeiro Saraiva

João Mello Dias Motta Veiga, António Ribeiro saraiva Vida Obra e Pensamento, dissertação de Licenciatura

em Filosofia apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Coimbra, 1966, 225 páginas,

encadernado. Trabalho académico sobre Ribeiro Saraiva, um dos mais fiéis partidários de D. Miguel muito

conhecido pelo seu valioso diário, nunca publicado e de escassa tiragem em ciclostilo. Muito raro.

Grande Guerra em Angola

António Fernandes Varão, investidas alemãs no Sul de Angola. Subsídios para a História, Lisboa, Imprensa

Lucas & Cia, 1934, 203 páginas, encadernado. Raro e importante livro sobre a guerra contra os alemães no

Sul de Angola. O Autor, Fernandes Varão, foi um destaco opositor à Ditadura Militar e ao Estado Novo,

envolvido em várias revoltas. O exemplar ostenta uma dedicatória autógrafa sua, datada 18 de Julho de

1934 em Cabo Verde, onde estava deportado.

Publicação militar secreta obre o Teatro de operações no Alentejo

Teatro de Operações do Alentejo. Publicação do Exército Português, sem data, com a classificação de

«Secreto», com a descrição da região, acidentes orográficos e hidrográficos, linhas de invasão, defesas,

importância de diversas localidades, simulações de ataques e defesa. 21 páginas e 4 quadros descoráveis.

Sem data (anos 40?) Muito interessante e invulgar.

Abertura dos Portos do Brasil

Pinto de Aguiar, A Abertura dos Portos do Brasil, Salvador, Livraria Progresso, 1960, 183 páginas,

encadernado. Obra do maior interesse e utilidade para o estudo do impacto da abertura dos portos

brasileiros em 1808. Muito invulgar.

Ultimatum Inglês de 1890

Sessão de 13 de Janeiro de 1890 da Câmara dos Pares. Apresentação e Leitura dos Documentos

Diplomáticos acerca do Conflito com a Grã-Bretanha pelo Ministro e Secretário de Estado dos Negócios

Estrageiros Henrique de Barros Gomes, Lisboa, Imprensa Nacional, 1890, 22 páginas, muito bem

encadernado. Peça de colecção, muito rara, relativa ao Ultimatum inglês de 1890.

Henrique Lopes de Mendonça

Duas obras do autor do Hino Nacional:

- Auto das Tágides. Alegoria comemorativa do primeiro Aniversário da República Portuguesa, Lisboa, Cernadas & Cª Livraria Editora, 1911, 17 páginas.

- Tradição Marítima Portuguesa. Conferência pronunciada a bordo do cruzador «República» no dia 5 de Novembro de 1915, por Henrique Lopes de Mendonça, capitão de mar e guerra reformado, Lisboa, Imprensa Nacional, 1915, 22 páginas.

Uma reflexão sobre Portugal em 1883.

Duarte Gustavo Nogueira Gonçalves, Considerações sobre o Presente e o Futuro de Portugal, Lisboa,

Tipografia Universal, 1883, 600 páginas, encadeando conservando as capas de brochura. Director dos

Negócios Consulares e Comerciais, faz neste livro uma ampla reflexão sobre a situação política e

económica de Portugal, abordando detalhadamente temas como a melhor forma de governo para o país

(critica os republicanos), a necessidade de reformas da lei de imprensa, dos partidos políticos, da

administração e denuncia os «pequenos Maquiáveis e os grandes caturras». Obra muito interessante e

invulgar.