Leilão - LIVROS

Álbum dos Vencidos (1913-1914)

Alberto Pereira de Almeida, Álbum dos Vencidos, Lisboa, 1913, 384 páginas, encadernado. Publicado em 12

fascículos, cujas capas estão no final do volume. No final surge o raríssimo nº1 da segunda série (15 de

Outubro de 1914), com 32 páginas. Alberto Pereira de Almeida dirigiu esta publicação, mesmo quando

esteve preso nas cadeias de Almeida, Limoeiro, Trafaria e Relação do Porto. Obra importante para o estudo

do movimento monárquico de resistência à República, e de grande cuidado gráfico, muito ilustrada,

impressa em papel couché, que reúne um conjunto de biografias e retratos de presos políticos

monárquicos.

Sínodo Diocesano da Diocese de Portalegre (1714)

Prima synodus dioecesana ab illlustrissimo et Reverendissimo Domino D. Alvaro Pirez de Castro et

Noronha, episcopo portalegren. Celebrata diebus 20. 21. et 22 maii, anno Domini 1714. Clemente XI

feliciter regnante. Romae: Ex Typographia Rer. Casn. Apost. apud Zinghium et Monaldium, 272 +4 páginas,

encadernação inteira em pele, da época, com algumas manchas de humidade.

\Importante e rara obra, impressa em latim, em Roma, descrevendo o sínodo diocesano de 1714, em

Portalegre, com duas belas gravuras, uma representando o Bispo D. Álvaro de Pires de Castro e Noronha e

outra, desdobrável, representando o sínodo na catedral.

Mapa de Portugal (1736)

Regnum Portugalliae Divisum In Quinque Provincias maiores & Subdivisum in sua quaeque Territoria una

cum Regno Algarbiae speciali mappa exhibitum / Per Ioh. Bapt. Homannum. - Edita primum per I. B. Nolin,

nunc recusa per H. H. 1736 & ad Meridianum primum per Ins. Belo mapa de Portugal, gravura aguarelada,

com 60,50 x48,50 cm. Com moldura.

Comércio do Funchal (1970-1975)

Coleção seguida deste semanário – o jornal «cor-de-rosa» - da maior importância para o estudo da

transição do Marcelismo para a Democracia. Nº 2054, de 8 de Março de 1970 ao nº 2278, de 21-29 de

Junho de 1975, num toral de 224 números, encadernados em 5 volumes. Nele tiveram um papel

determinante, Vicente Jorge Silva, José Manuel Barroso e Júlio Henriques, vindo depois a colaborar António

Mega Ferreira, Fernando Dacosta entre muitos outros. Periódico oposicionista valioso para o estudo os dos

últimos anos do marcelismo e primeiros tempos após o 25 de Abril de 1975.

Cartas de um Japonês. Raro livro crítico sobre Portugal (1907)

Alfredo Gllis, Cartas de Um Japonês (de Lisboa para Tóquio). Crítica dum Oriental acerca do Nosso País,

Lisboa, Parceria António Maria Pereira, 1907, 375 páginas, bem encadernado. Notável livro crítico escrito

por Alfredo Gallis, na linha do seu anterior Os Selvagens do Ocidente (1890). Fazendo recordar

Montesquieu e as Cartas Persas, observa Portugal através dos olhos de um hipotético japonês, Katisako

Aragwisa. O oriental, que manteve uma correspondência regular com amigos no Japão, conta as suas

aventuras e desventuras em terras lusitanas; depois de ter tido uma relação amorosa com uma

portuguesa, partiu, levando consigo, entre outras recordações, as meias de seda e as ligas douradas que

ela usara no jantar de despedida. Apesar de esta obra ser muito curiosa pelas anotações sobre Lisboa e o

seu quotidiano, já inclui alguns elementos relacionados com o fundamental dos escritos de Alfredo Gallis, a

componente erótica. Muito raro.

Revolta da Maria da Fonte e Patuleia

Colecção das Ordens do Exército referentes aos anos de 1845, 1846, 1847 e 1848, completas,

encadeiradas em dois volumes, encadernações da época. Fonte da maior importância para a História dos

acontecimentos políticos e militares da época, em especial a Revolta da Maria da Fonte e a Guerra da

Patuleia.

Paiva Couceiro

- Paiva Couceiro, A Democracia Nacional, Edição e propriedade do autor. Depositários França & Arménio. Coimbra. 1917, [vi], 286 páginas, encadernado. Importante obra de Paiva Couceiro publicada após o sei exílio e antes da revolução sidonista.

– Paiva Couceiro, o Solado Prático, Lisboa, Tipografia Silvas, 1936, 434 páginas. Brochado. Com inscrição na capa.1ª edição. Obra importante para o estudo do pensamento político e militar dom autor.
- Francisco Mando Preto Cruz. O Exemplo Político de Paiva Couceiro, Lisboa, Edição do Autor, 1945, 138 páginas, brochado.

Almanaque Militar para 1825

Almanaque Militar dos Oficiais do Exército de Portugal referido ao 1º de Outubro de 1825, Lisboa,

Impressão de Eugénio Augusto, 1825, 344 páginas, encadernado. Obra muito procurada, com para o

estudo do exército português num momento de viragem do primeiro liberalismo para o miguelismo.

Memórias em Defesa da Maçonaria (1861-1862)

Memórias em Defesa da Maçonaria por um Maçon fiel ao Rei e á Pátria, Lisboa, Na oficina do Rito Escocês

ao Oriente da Irlanda, 1861-1862, 12 memórias com paginação e rostos próprios, com 31, 32, 32, 32, 40,

40, 40, 40, 48, 48, 48 e 64 páginas, encadernado. Colecção completa. Com assinatura de posse. O autor

foi o contra-almirante António Gregório de Freitas, que pertenceu à Grande Loja Provincial do Grande

Oriente Irlandês. Trata-se de uma importante obra apologética da Maçonaria, com numerosas informações

históricas referentes à Maçonaria em Portugal. Obra muito rara e procurada.

A Correspondência dos Primeiros Núncios em Portugal

La Correspondence des premiers Nonces Permanents au Portugal, 1532-1553 / edição crítica e notas de

Charles-Martial de Witte, Lisboa, Academia Portuguesa da História, 1980-1986, 2 volumes, com 499 +764

páginas. O primeiro volume contém a introdução de Charles-Martial de Witte, o segundo, os documentos.

Brochados, bons exemplares.

Constituições Sinodais do Bispado de Portalegre (1632)

Constitvições synodais do bispado de Portalegre / ordenadas e feitas pelo Ilustríssimo e Reverendíssimo Sr.

D. Fr. Lopo de Seqveira Pereira Bispo de Portalegre do Conselho de Sva Magestade, Em Portalegre, por

Jorge Rodrigues, 1632, [20], 274, [14], 54 fs.; encadernação moderna em inteira de pele. Com uma bela

portada do gravador João Baptista. Uma das constituições sinodais portuguesas mais raras. O texto das

Constituições e o seu índice está completo. Falta a folha 53 e 53 verso do Regimento do Auditório

Eclesiástico, substituída por duas páginas com o texto manuscrito, em letra do século XVII. O volume

apresenta no final quatro páginas suplementares com anotações manuscritas coevas. Obra raríssima. Ver J.

C. Rodrigues da Costa, João Baptista gravador português do Século XVII (1628-1680). Contribuição para a

história da gravura em Portugal. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1925.

Festa da Árvore, Festa Republicana

Conjunto de raras obras sobre sobre a Festa da Árvore, iniciada pelos republicanos em 1907, institucionalizada após a proclamação da República, atingindo o apogeu em 1913.

- Delfim Guimarães, A Árvore, Amadora, Edição da Liga dos Melhoramentos da Amadora, 1910,15 páginas. Ilustrações e Roque Ganeiro. Dedicatória autógrafa do autor.

- Tude Martins de Sousa, A Tradição, o Valor e o Culto da Árvore, Porto, Livraria Chardron, 1913, 30 páginas.

- Azevedo Neves, A Árvore, Lisboa, Tipografia do Anuário Comercial, 1909, 15 páginas.

- Vieira Natividade, o Culto da Árvore. Para as Festas das Crianças da minha terra, Alcobaça, A. M. Oliveira Editor, 1913, 30 páginas.

- A. J. Ferreira da Silva, A Significação da Festa da Árvore. Coimbra, Imprensa da Universidade, 1913, 22 páginas.

- Tude Martins de Sousa, A Árvore na Escola primária, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1916, 18 página.

- Humberto Beça. A Árvore. Na Festa da Árvore das Escolas de Ermesinde, Porto, Tip. Porto-Anglés, 1913, 4 página.

- Domingos José Ribeiro Braga e Abílio Augusto da Silva barreiro, Discursos proferidos no teatro Circo na sessão solene da Festa da Árvore em 23 de Fevereiro de 1913, Braga. Tip. Augusto Costa & Matos, 1913, 11 páginas.

História do Cerco do Porto (1889-1890)

Simão José da Luz Soriano, História do Cerco do Porto, Por... Bacharel formado na Faculdade de Medicina.

Nova edição ilustrada, precedida da biografia do autor. Tomos I e II. A. Leite Guimarães – Editor. Porto.

MDCCCLXXXIX, MDCCCXC [1889, 1890].

2 volumes com xxxvI, 886; [iv], 889 páginas. Encadernações da época inteiras de pele, decoradas com

ferros a ouro. Magnífico exemplar. Ilustrados em extratexto, sobre papel couché, com gravuras coloridas

representando os uniformes militares, gravuras a preto e branco com retratos dos comandantes militares e

políticos de ambas as partes em confronto e mapas desdobráveis do teatro de operações. Segunda edição,

de luxo, a mais procurada e apreciada.

Almanaque Ilustrado de O Ocidente

Raro conjunto do Almanaque Ilustrado de O Ocidente, Lisboa, Empresa do Ocidente, Litografia. Guedes

[Typ. de A. E. Barata], direcção. de Caetano Alberto. publicado por esta prestigiada revista. Começou a

publicar-se em 1882 e terminou em 1914, com um total de 32 números anuais. Com magnificas gravuras e

textos dos melhores escritores da época. Destaque para as belas capas impressas em cromolitografia. Este

lote é composto de 29 números, desde o 1º, 1882, até ao de 1912, encadernados em 7 volumes, com falta

do número correspondente ao ano de 1902. Os números de 1911 e 1912 estão brochados, apresentando o

de 1911, falta de papel no canto inferior direito da página 22. Conjunto raríssimo.

Guerra da Patuleia

Colecção das Ordens do Dia da Armada referentes aos anos completos de 1844 a 1847, encadernação da

época. (1843-1847) Fonte da maior importância para a História dos acontecimentos políticos e militares da

época, em especial a Revolta da Maria da Fonte e a Guerra da Patuleia.

Rituais Maçónicos

- Ritual do Grau de Aprendiz, Lisboa, Edição do Grémio Luso-Escocês, 1928, 157 páginas, brochado.

- Ritual do Grau de Aprendiz, Lisboa, Edição do Grande Oriente Lusitano Unido, 1921, 109 páginas, brochado.

- Ritual do Grau de Companheiro para os Ritos Escocês e Francês compilados pelo Ir. Matos Ferreira, Lisboa, Tipografia Fernandes, 1921, 31 páginas. Brochado.

Rara obra subre a mulher de Norton de Matos

Rodrigo Abreu, Vida Preciosa. D. Ester N. Norton de Matos, Viana do Castelo, Edição de Bernardo Dias Suc.,

1958, 269 páginas, brochado. Obra muito invulgar, com referências à Índia, Angola e à Cruzada das

Mulheres Portuguesas.

Fotografias eróticas (anos 50 e 60 do século XX)

45 fotografias eróticas dos anos 50 e 60 o século XX.

Postais eróticos dos anos 20 do século XX

15 postais eróticos dos anos 10 e 20 do século XX, incluindo uma série completa do editor F. M. Paris,

tendo como tema a aplicação de uma vacina anti-histérica…

Almanaque A Vitória da República (1893-1895)

- A Vitória da República. Almanaque de Propaganda Democrática para 1892, Lisboa, Tipografia Portuense, 1891, 192 páginas, ilustrado.

- A Vitória da República. Almanaque de Propaganda Democrática para 1893, Lisboa, Tipografia Portuense, 192 páginas, ilustrado.

- A Vitória da República. Almanaque de Propaganda Democrática para 1895, Lisboa, Tipografia Costa Braga & Suc., 1894, 192 páginas, ilustrado.

Raros almanaques republicanos, importantes para o estudo da implantação do republicanismo em Portugal. Colaboração, entre outros, de António José de Almeida, Bulhão Pato. Magalhães Lima, Gomes Lael, Teófilo Braga, Manuel de Arriaga, Jacinto Nunes, Guerra Junqueiro e Heliodoro Salgado.

Raro livro sobre a proclamação da República Portuguesa, do fundador da Democracia Cristã italiana (1910).

Romolo Murri, Della Monarchia alla Republica. Lettere Portoghesi, Milão, Fratelli treves, ERditori, 1910, 137

páginas, brechado,

Romolo Murri, natural de Ascoli, foi ordenado sacerdote em 1893. Fez parte do movimento católico

democrático, fundando a Liga Nacional Democrática e as revistas Vita Nuova e Cultura Sociale. Em 1906, o

movimento foi proibido por Pio X, o que suscitou a indignação de Murri que escreveu diversos artigos conta

tal decisão, acabando por ser excomungado. Abandonou então a vida sacerdotal contraindo matrimónio em

1910. Dedicou-se à política e foi eleito deputado liberal. Reconciliou-se mais tarde com a Igreja e morreu

em Roma em 1944, tornando-se então uma figura de referência para a Democracia Cristã italiana. Esteve

em Portugal em vésperas da proclamação da República, entre 6 e 13 de Setembro de 1910. No seu livro

analisava a situação portuguesa antes e depois da mudança de regime. Muito raro.

Livro francês sobre a Economia Portuguesa (1937)

Lucien-Graux, Le Portugal Économique rapport à Monsieur le Minister du Commerce et de l’Industrie, paris,

Librairie Étienne Chiron, 1937, 349 páginas, brolhado. Minucioso estudo sobre a economia portuguesa

elaborado pelo Conselheiro do Comércio Externo de França, destinado ao seu Ministro, que resultou de

uma missão especial a Portugal.

Obra muito invulgar, na qual o autor não poupa elogio a Salazar e à sua obra.

Almanaque de A Batalha (1893-1894)

- A Batalha- Almanaque de Propaganda Republicana para 19893 e 1894, Acompanhado de alguns

apontamentos para a História do movimento republicano em Portugal, Lisboa, Tipografia Machado, 1892,

216 páginas. Encadernação da época. Uma das primeiras tentativas de fazer a história do movimento

republicano em Portugal. De extrema raridade.

Carta original de Magalhães Lima (1909)

Carta manuscrita de Magalhães Lima, datada de 15-3-1909, enviada para um português residente em

Paris, referindo a intenção de acabar com a publicação do jornal Vanguarda e de publicar uma revista que

teria a colaboração de Aquilino Ribeiro.

Fotografias. História do jornalismo português

Grande lote com 110 fotografias referentes ao jornalismo português do século XX, com conferências na

Casa da Imprensa, e noutros ocais, visitas de jornalistas portugueses ao estrangeiro, , retratos de

jornalistas, recepções oficiais, etc. na maior parte foram pertença do grande jornalista Acúcio Pereira.

Muitas estão identificadas no verso. Conjunto único e do maior interesse para a História do Jornalismo

português.

Cadernos Corporativos (1933)

Nº 1, de 20 de Janeiro a nº 5, de 20 de Maço e 1933, com um total de 240 páginas, encadernados.

Diecção de Augusto da Costa. Primeira publicação oficial que procurava enquadrar ideologicamente o

nascente Estado Novo. Destaque para o texto de Salazar intitulado «Conceitos económicos sociais na nova

Constituição», publicado no nº 4.

Mocidade Portuguesa

- I Congresso da Organização Nacional Mocidade Portuguesa realizado em Lisboa em 21 a 28 de maio de 1939. Discursos, Teses, Discussões e Conclusões, Lisboa Editorial Império, 1939, 261 páginas.

- II Congresso Nacional da Mocidade Portuguesa, Lisboa, Sociedade Tipográfica, 1946, 201 páginas.

- Celestino B. Feliciano Marques Pereira, problemas da Mocidade Portuguesa, Angra do Heroísmo, Tipografia Angrense, 1941, 95 páginas.

Estudos de Luís Albuquerque sobre Náutica e Descobrimentos

- Luís de Albuquerque, Estudos de História da Ciência Náutica. Homenagem do Instituto de Investigação Científica e Tropical, Lisboa, IICT, 1994, 704 páginas, encadernação editorial sob sobrecapa.

- Luís de Albuquerque, Estudos de História dos Descobrimentos e Cartografia Antiga. Homenagem do Instituto de Investigação Científica e Tropical, Lisboa, IICT, 2002, 732 páginas, encadernação editorial sob sobrecapa. Volumes que reúnem estudos dispersos de um dos mais importantes
historiadores dos Descobrimentos Portugueses e da Ciência a eles associada.

A Velhice do Padre Eterno (1885) 1ª edição

Guerra Junqueiro, A Velhice do Padre Eterno, Porto, Tip. Universal de Nogueira & Campos, 1885, 216

páginas, encadernação da época.

Desta 1ª edição, impressa em 1885 na Tipografia Universal de Nogueira & Campos, no Porto, existem

exemplares com três indicações diferentes de editores: Alvarim Pimentel e Joaquim Antunes Leitão, do

Porto, Grande Livraria Paulista de Teixeira & Irmão, de S. Paulo (exemplares destinados ao Brasil) e com a

indicação de ambos os editores, como é o caso deste exemplar, destinado aos mercados português e

brasileiro.

História da Academia das Ciências de Lisboa

Cristóvão Aires, Para a História da Academia das Ciências de Lisboa, Coimbra, Imprensa da Universidade,

1927, 544 páginas, encadernado. Obra da maior importância para a História da Academia das Ciências,

nomeadamente da sua fundação e papel do Duque de Lafões, bem como sobre a sua actividade posterior.

Associação dos Médicos Portugueses (1937-1939)

- Anuário da Associação dos Médicos Portugueses para 1937, Lisboa, Tipografia Beleza, 1937, 216 páginas, mais LXIV páginas com o Relatório e Contas da gerência de 1936 e a relação de todos os sócios. Encadernação editorial.

- Anuário da Associação dos Médicos Portugueses para 1938, Lisboa, Tipografia Beleza, 1937, 185 páginas, mais LIX páginas com o Relatório e Contas da gerência de 1937 e a relação de todos os sócios. Encadernação editorial

- Anuário da Associação dos Médicos Portugueses para 1939, Lisboa, Tipografia Silvas, 1939, 197 páginas, mais LIII páginas com o Relatório e Contas da gerência de 1936 e a relação de todos os sócios. Encadernação editorial.

- Anteprojecto da Ordem dos Médicos, Lisboa, Associação dos Médicos Portugueses, 193713 páginas.
Conjunto muito interessante para a História da fundação da Ordem dos Médicos.

Uma visão miguelista da Guerra Civil

Resposta Analítica sobre duas Brochuras impressas em paris pelo barão de Saint Pardoux debaixo dos

Títulos de Campanhas de Portugal em 1833 e 1834 redigida em Turim no ano de 1836, Lisboa, Imprensa

de Francisco Xavier de Sousa, 1853, 130 páginas. Brochado. Muito raro. O autor anónimo, era o tenente-

general João Galvão Mexia de Sousa Mascarenhas. Ferido gravemente por uma bala a 29 de Setembro de

1832. D. Miguel, que o tinha em grande conta, nomeou-o seu Ajudante de Ordens. Terminado o conflito,

acompanhou o rei deposto no exílio e regressou a Lisboa em 1848. Sentindo-se particularmente visado por

Saint Pardoux, que lutou no exército miguelista e criticou duramente alguns oficiais do mesmo, João

Galvão escreveu a sua resposta ainda no exílio, mas só a publicou em 1853.

Fotografias de dirigentes republicanos

9 fotografias, de grandes dimensões, publicadas pelo Arquivo Democrático.

- Elias García, com insígnias maçónicas

- Magalhães Lima

- Anselmo Braamcamp Freire

- Fernão Boto Machado

- Heliodoro Salgado

- Consiglieri Pedroso

- Alfredo de Magalhães

- António Luís Gomes

- Amaro de Azevedo Gomes

O Ensino e Exercício da Farmácia em Portugal (1898)

Emílio Fragoso, O Ensino e Exercício da Farmácia em Portugal, e outras Nações, Lisboa, Tipografia de

Pereira e Faria, 18908, 398 páginas. Brochado. Prefaciado por João José de Sousa Telles. Estudo pioneiro e

muito completo sobre o ensino farmacêutico e o exercício da farmácia em Portugal desde 1834 a 1898. O

autor foi chefe do Serviço farmacêutico do hospital de S. José, director da Gazeta de Farmácia, socio

honorário da Sociedade Farmacêutica Lusitana, Centro Farmacêutico Português e da Sociedade das

Ciências Medicas. A obra inclui nota das farmácias existentes no continente e nas ilhas adjacentes e, numa

grande folha desdobrável, mapa dos projectos de reforma do ensino farmacêutico. O autor descreve ainda

os dois cursos existentes em Portugal, compara a situação portuguesa, com outros países. Obra rara e

muito procurada

Memória sobre a Moléstia das Vinhas (1854)

José Maria Grande, Memória sobre a Moléstia das Vinhas, Lisboa, Academia das Ciências, 1854, 62 páginas

mais 7 litografias, encadernado. O autor foi o fundador do ensino agrícola em Portugal. Obra rara e do

maior interesse, estudo pioneiro sobra o oídio das vinhas, sua incidência em Portugal, caracterização e

tratamento.

Guerras Liberais – Gazeta de Lisboa de 1832

Gazeta de Lisboa, ano completo de 1932, nº 1, de 2 de Janeiro, ao nº 309, de 31 de Dezembro de 1932,

num total de 1502 páginas. Muito bem encadernado em 2 volumes. Órgão oficial miguelista, é uma fonte

fundamental para a História da Guerra Civil entre Liberais e Absolutistas.

Através dos Campos 1ª edição (1903-1905)

José da Silva Picão, Através dos campos: usos e costumes agrícolo-alentejanos (concelho de Elvas), 1ª

edição, Elvas, António José Torres de Carvalho, 2 volumes, 1903 e 1905, com 280 e 160 páginas, muito

ilustrado. O 1º volume encadernado e o 2º em brochura, conservando ambos as capas de brochura. É a 1ª

edição, raríssima, desta obra de referência sobre a etnografia alentejana. Foi publicada em fascículos, daí a

sua raridade. Exemplares excepcionais. Com as ilustrações originais, diferentes da edição de 1947.

Maçonaria

Raras publicações maçónicas:

- Guia Maçónica pelo Dr. A. de S. Lavoisier 33., Lisboa, 2ª edição correcta e aumentada, 269 páginas, brochado. A 1ª edição é de 1905 e tinha 160 páginas. O autor era autoria o Dr. António Maria do Soveral, médico militar e entomólogo, destacado maçon. Obra muito bem organizada, ainda hoje de grande utilidade.

- 1853-1913 A benemérita Loja capitular Areopagita e Consistorial Simpatia e União nº 4. Memória desde a sua origem na Loja União Independente, Lisboa, Centro Tipográfico Colonial, 1913, 1913, 77 páginas, mais um quadro desdobrável com todos os membros da Loja em 1913. Obra com a história desta Loja, que se manteve em actividade ininterrupta até actualidade, mesmo durante o Estado Novo.

- Loja Invicta do Porto, Anuário dos seus trabalhos e Contas da sua Direcção, 1830-1833, Porto, 1933, 273 páginas, brochado. Obra de circulação interna, com a actividade desta Loja portuense pouco antes da proibição da Maçonaria. Muito raro.

- Loja Fraternidade Colonial nº 405, Anuário dos seus Trabalhos e Contas da sua Direcção 1921, Lisboa, Papelaria Assis, 1922, 35 páginas.

Cancioneiro d’Armaria

Conde de São Paio (D. António), Cancioneiro d’Armaria, Lisboa, Centro Tipográfico Colonial, 1929, 81

páginas. Publicação das coplas sobre alguns escudos de armas de algumas linhagens de Portugal, do poete

e militar quinhentista João Rodrigues de Sá, Antecedidas de um estudo do Conde de São Paio intitulado

«As Trovas heráldicas na literatura Portuguesa». Edição de apenas 150 exemplares numerados e assinados

pelo autor, de que este é o nº 9, dedicado a Frederico Gavazzo Perez Vidal.