LIVROS E MANUSCRITOS
Carta do poeta e ensaísta Jaime de Magalhães Lima (1859 – 1936)
Ao seu amigo Antero de Quental sobre a publicação dos Sonetos deste – Aveiro, 25 de Outubro de 1886 –
6 páginas. O autor desta carta, um dos primeiros apologistas portugueses do pacifismo e do
vegetarianismo, amigo e discípulo de Tolstoi, acabara de publicar um artigo sobre os Sonetos, e depois de
Antero confirmar a justeza da sua interpretação, confessa que também ele passou por todos os estados
de espírito que estão descritos naqueles versos. Aos vinte e sete anos, Magalhães Lima sentia-se velho e
cansado, mas os Sonetos de Antero tinham-lhe dado novo alento. Três anos antes, tinha começado o
renascimento religioso dele e então aproximara-se, não do “simples cristianismo”, mas de uma
espiritualidade inspirada em Amiel, religiosidade um tanto difusa, que se tornara mais precisa graças à
leitura dos Sonetos de Antero – texto com grande valor autobiográfico.
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