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Lote - Campanha do Sul de Angola em 1915

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Leilão: 4056 | Lote: 125635 | Licitações: 8

LIVROS

Campanha do Sul de Angola em 1915

Relatório do General Pereira de Eça

Lisboa. Imprensa Nacional, 1921.

In-8°, gr. , 697 págs. Ilust. B.

O relatório do General Pereira de Eça é um documento capital para o estudo dos desenvolvimentos da grande Guerra em Angola: “ Quando aumentou o perigo das incursões alemãs no sul de Angola, em fevereiro de 1915, o Governo Português reconheceu a conveniência de colocar um oficial general ao comando das operações militares naquela região. O General Pereira d'Eça foi então escolhido pelo governo ditatorial de Pimenta de Castro para substituir Alves Roçadas e partiu para Angola, chegando a Luanda a 21 de março de 1915 com as funções de novo governador de Angola e de comandante das forças expedicionárias, cargo no qual substituiu o general Norton de Matos. Logo a 7 de julho daquele ano as forças portuguesas reocupam Humbe, no sul de Angola, sem encontrarem resistência. Como a 9 de julho as forças militares do Sudoeste Africano Alemão, comandadas pelo general Victor Franke, se renderam ao general Louis Botha, comandante-em-chefe das forças da União Sul-Africana, a missão do general Pereira d'Eça passa a ser a submissão dos povos indígenas, liderados por Mandume Ya Ndemufayo, que se haviam rebelado contra a presença portuguesa na região.

Rendida a colónia alemã, a 15 de agosto uma coluna das forças do comando do general Pereira d'Eça, agora com a missão única de acabar com a revolta das populações da Huíla, reocupa o forte do Cuamato e entre 18 e 20 de agosto dá-se o combate de Mongua, no qual a principal coluna das forças expedicionárias, comandada pelo general Pereira d'Eça, dispersa um ataque das forças locais contra os depósitos de água de Mongua, ocupadas no dia anterior.[5] A vitória portuguesa neste recontro marca o fim da rebelião, que nas semanas seguintes foi completamente dominada, iniciando um período de relativa pacificação que, após a morte de Mandume em 1917, se manteria por mais de 40 anos até à década de 1960, quando a resistência armada à presença portuguesa se reacendeu no contexto da Guerra Colonial Portuguesa.
Ilustrado com 16 mapas desdobráveis. Muito raro.

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