LIVROS E MANUSCRITOS
Carta de Antero de Quental, de Vila do Conde, a uma das suas irmãs. Mostra-se
conformado com a “vida de monge” que leva e manifesta preocupação pela falta de
notícias da destinatária. Dá notícia das pequenas, que vão “boas, fortes e bonitas”
(provavelmente as filhas de Germano Meireles, que Antero adoptou em 1880, depois da
morte do amigo). Lembra uns livros que pediu e lamenta a irmã Maria Ermelinda, pois
teve notícias das “imprudências e desleixo do L. Francisco”, que tanto os podem
comprometer. Segundo José Bruno Carreiro, Luís Francisco Tavares do Canto Taveira,
marido de Maria Ermelinda, irmã do poeta, fora fiador de uma dívida alheia, o que
provocou apertos financeiros do casal (José Bruno Carreiro, Antero de Quental, Vol. II,
pág. 188) – 3 páginas – sem data.
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